A Freguesia de S. Caetano, habitada por gente simples e humilde, cedo revelou a sua força e capacidade de trabalho, características estas que estão presentes no trajar. Os trajes usados por este grupo folclórico reflectem apenas a expressão popular de uma micro parcela da Ilha do Pico, cujo trajar do seu povo era muito simples e pobre, sem grandes ornamentos e, sobretudo, confeccionado com lã, linho, chitas e cotim. Era, por assim dizer, próprio de quem se dedica às lides do campo, às fainas da pesca e ao arranjo da casa.
A mulher veste blusa lisa de pano de linho comum, sobre o qual se bordavam simples motivos e se aplicavam rendas feitas pelas mãos das mulheres que, nesta arte, ocupavam os serões das longas noites de inverno. Eram as mesmas mãos que cavavam a terra, moíam, lavavam , acarretavam a água do poço de maré e amassavam o bolo. Por debaixo do chapéu de palha ou aos ombros, o lenço que, em momentos de maior cerimónia ou devoção, servia para cobrir a cabeça. As saias são feitas de lã de ovelha que era cardada, fiada, tingida e urdida nos teares artesanais. Outras, porém, são de chita e de linho escuro, mais próprias para o trabalho do campo e amanho da casa.
O homem veste calças de cotim escuro e camisa de tecido forte para oferecer resistência ao meio agreste onde abundam pedras e silvas. Para os dias frios, o colete e a camisola que, tal como as meias, são feitas de lã, confeccionadas e preparadas manualmente, desde a tosquia até ao acabamento final.
De acordo com os condicionalismos da Ilha do Pico, em cujo solo, árido e pedregoso, salpicado de silvados, o homem não podia andar descalço nos seus trabalhos, ao contrário das outras ilhas, teve de usar um tipo de calçado específico, as albarcas. Em relação às albarcas, foram inventadas pelo Picaroto para andar em terreno pedregoso e, ainda hoje, são usadas nalgumas localidades da ilha. Era um calçado leve e maleável, arejado, feito de couro curtido artesanalmente e amarradas com tiras de cabedal macio, onde se metiam os pés nus de Verão, ou se usavam com meias de lã em tempo de frio. Na cabeça, o chapéu de palha para se abrigar do frio e do calor.
A mulher veste blusa lisa de pano de linho comum, sobre o qual se bordavam simples motivos e se aplicavam rendas feitas pelas mãos das mulheres que, nesta arte, ocupavam os serões das longas noites de inverno. Eram as mesmas mãos que cavavam a terra, moíam, lavavam , acarretavam a água do poço de maré e amassavam o bolo. Por debaixo do chapéu de palha ou aos ombros, o lenço que, em momentos de maior cerimónia ou devoção, servia para cobrir a cabeça. As saias são feitas de lã de ovelha que era cardada, fiada, tingida e urdida nos teares artesanais. Outras, porém, são de chita e de linho escuro, mais próprias para o trabalho do campo e amanho da casa.
O homem veste calças de cotim escuro e camisa de tecido forte para oferecer resistência ao meio agreste onde abundam pedras e silvas. Para os dias frios, o colete e a camisola que, tal como as meias, são feitas de lã, confeccionadas e preparadas manualmente, desde a tosquia até ao acabamento final.
De acordo com os condicionalismos da Ilha do Pico, em cujo solo, árido e pedregoso, salpicado de silvados, o homem não podia andar descalço nos seus trabalhos, ao contrário das outras ilhas, teve de usar um tipo de calçado específico, as albarcas. Em relação às albarcas, foram inventadas pelo Picaroto para andar em terreno pedregoso e, ainda hoje, são usadas nalgumas localidades da ilha. Era um calçado leve e maleável, arejado, feito de couro curtido artesanalmente e amarradas com tiras de cabedal macio, onde se metiam os pés nus de Verão, ou se usavam com meias de lã em tempo de frio. Na cabeça, o chapéu de palha para se abrigar do frio e do calor.
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