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O Viver das nossas Gentes

Devido às condições adversas e à dureza da paisagem, o picaroto teve de lutar para sobreviver, recorrendo ao longo dos tempos, a diversas actividades quer em terra como no mar. O picaroto foi sempre um homem astuto e lutador. O lema era sobreviver. Em São Caetano não foi diferente…

No mar dedicou-se à pesca, sobretudo do chicharro, à baleação e às trocas comerciais com outras ilhas e também dentro da própria ilha. Pois, a inexistência de estradas de acesso entre as localidades, obrigava a que as trocas comerciais se efectuassem por mar.

Apesar do solo da freguesia ser pobre, o sítio da Terra do Pão oferecia boas condições para o cultivo do milho e do trigo. No sopé da montanha criava-se o gado, sobretudo ovino. Nos terrenos mais baixos, dispersos pelo interior da freguesia, cultivavam-se outros produtos agrícolas e de grande importância para a subsistência nomeadamente, inhames, batata-doce, batata branca, feijão, fava, entre outros. Por sua vez, junto ao mar, cultivava-se a vinha e as figueiras. O produto destes terrenos, vinho e aguardente, constituiu um suporte para a economia familiar da época e do lugar.

Para além da agricultura e da pesca, os homens do nosso lugar não baixavam os braços ao trabalho. Dedicavam-se a outros ofícios com bastante expressão no nosso meio e raros noutras zonas da ilha, nomeadamente serragem de madeira com serra de braçal e à arte do pelâme, introduzida na freguesia por frades que aí se fixaram.

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